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OMG! She's a book reviewer!



Terça-feira, 28.02.17

Sobre o mundo editorial

Estou a começar finalmente (meeeeeesmo a começar, em baby steps) uma carreira no mundo editorial, o que em parte explica a ausência e a irregularidade de vídeos e posts. Têm sido tempos conturbados, mas felizes, e tenho muitas vezes de me beliscar para ter a certeza de que estou mesmo a viver isto. Fiz escolhas arriscadas, numa fase da vida que já não deixa margem para erros, e ainda piso terrenos instáveis onde há mais insegurança do que estabilidade, mas não queria estar noutro lugar.

Talvez um dia venha contar-vos esta parte da minha história, mas não é isso que me traz aqui hoje. 

Acabei de descobrir uma youtuber que faz vídeos sobre edição e gostei muito dos dois primeiros que vi, e que vou partilhar convosco. Claro que se aplicam ao meio editorial anglo-saxónico (tão diferente do nosso! também podemos voltar a falar sobre isto), mas algumas dicas são universais e eu já estou em busca, pelos book depository desta vida, de algumas das sugestões de livros que ela dá. Espero que vos seja útil, também.

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por Inês às 10:53

Quinta-feira, 23.02.17

Quem me conhece sabe que recomeçar é o meu nome do meio, mas este excerto é dolorosamente verdadeiro... «ainda não se tinham cansado.»

«O período entre, aproximadamente, os vinte e os trinta anos era, não raro, extraordinariamente fértil. Grandes obras poderiam ser concretizadas nessa fatia de tempo de dez anos. Acabados de sair da faculdade, estavam a preparar-se, eram ambiciosos sem serem calculistas, estavam simplesmente ávidos, ainda não se tinham cansado.»

Meg Wolitzer, em Os Interessantes

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por Inês às 19:32

Quarta-feira, 22.02.17

Por aqui andamos nisto.

IMG_5549.JPG

via Instagram

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por Inês às 21:33

Segunda-feira, 20.02.17

Jonas Karlsson - A factura

A-Factura_CAPA.jpgA proposta do livro é interessante: e se, num determinado momento da nossa vida, uma organização mundial fizesse um balanço de toda a felicidade e sofrimento que experenciámos e lhe atribuísse um valor? E se recebêssemos em casa uma fatura com o preço a pagar por todas as oportunidades de vida que nos foram proporcionadas, que resumisse num número a forma como encaramos o passado, presente e futuro e o facto de considerarmos que existe, ou não, um sentido para a nossa existência?
Sendo este o núcleo da história, o enredo desenvolve-se de um modo simples e direto, numa linguagem acessível e em curtos capítulos, com mais diálogos do que descrições. Não é um livro complicado, nem requer atenção extrema. É talvez um pouco repetitivo (quantas vezes lemos: «você não está mesmo a perceber, pois não?»): diálogos semelhantes, sempre com as mesmas personagens. E, apesar da ideia ser interessante, acaba por ser pouco explorada e abordada de forma simplista.
Não esperava nem mais nem menos do que encontrei, mas, diante do que poderia ter sido, penso que fica um pouco aquém do que seria possível desenvolver. Porém, já não é de somenos se nos levar a tentar quantificar as nossas experiências: qual seria o valor da nossa fatura? Como encaramos os momentos pelos quais já passámos e as nossas perspetivas de futuro? Quanto valem as pequenas coisas boas do dia a dia?

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por Inês às 21:39

Quinta-feira, 16.02.17

Andy Jones - Nós os Dois

CAPA_nos-os-dois.jpg

Peguei neste romance porque queria uma coisa leve, que não fosse YA e que me permitisse ler em períodos de pouca concentração e com a duração máxima de dez minutos (o tempo que, ultimamente, me tem sido possível dispensar a leituras de ficção). Mentira! Pequei nele por causa da capa. Mas, em todo o caso, desejei que satisfizesse as anteriores exigências e, nesse sentido, penso que se adequou à função. Não é um livro extremamente lamechas, como muita ficção ligeira tende a tornar-se, e não se arma ao pingarelho.

Porém, a sinopse prometia mais. Julguei que a certa altura conseguisse surpreender-me, ou que esta seria uma história que atravessasse os séculos de vida de um casal, com todos os altos e baixos que isso acarreta, mas não. Para quase 400 páginas, o enredo parece um pouco curto. Não houve verdadeiros momentos de tensão (e eu esperei por eles!), nem sequer posso dizer que tenha visto cumprido aquele que, para mim, é o propósito fundamental dos livros: o de despertar emoções.

Ainda assim, conseguiu manter-me interessada (ou talvez eu desespere por aqueles dez minutinhos de sossego do meu dia). Não o recomendo especialmente, mas adorava que me dessem sugestões de livros que possam acompanhar-me nesta fase :) Por favor!

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por Inês às 22:08

Segunda-feira, 06.02.17

Hoje e sempre, livros requisitados em bibliotecas públicas; hoje e de vez em quando, livros escolhidos pela capa.

IMG_5508.JPG

via Instagram

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por Inês às 21:57

Quarta-feira, 01.02.17

Antonio Prata - Meio Intelectual, Meio de Esquerda

CAPA_Meio-Intelectual-Meio-de-Esquerda.jpg

Sofri o livro todo. Duas angústias a consumir-me o peito: a necessidade premente de reler Ai de ti, Copacabana, de Rubem Braga, mas, pior, muito pior, Antonio ou Gregório? Pois é, começam a ser descaradas estas minhas paixões platónicas por cronistas brasileiros inteligentes e com sentido de humor. Nesta fase, já o meu namorado está resignado, exigindo apenas que assim se mantenham: platónicas. Disse-lhe que podia ser pior: «a mulher do Prata apaixonou-se pelo Keith Richards»; não pareceu ajudar.
Mas, caramba, como resistir ao autor de crónicas capazes de nos arrancarem gargalhadas mesmo que estejamos dentro do autocarro que eventualmente nos levará ao trabalho, numa segunda-feira de manhã chuvosa, e que enfrenta um trânsito caótico? Se isto não gera amor, não sei o que poderá fazê-lo. Foram belas horas, não só em transportes públicos - entenda-se -, mas à lareira e em finais de dias, entre risos, acenos de comunhão e experiências de vida partilhadas. Partilhadas por mim, claro está, o Antonio continuou na vida dele, insensível aos meus amores.
No final, quase em lágrimas, confessei baixinho: perdão, Gregório, pendi para o Antonio.

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por Inês às 21:38


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