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Porque quero lê-lo há muito tempo e porque no dia 15, sexta-feira, a partir das 21:30, o autor vai estar na Livraria Velhotes, em Vila Nova de Gaia, a tertuliar com os membros do Clube Literário de Gaia. Estão todos convidados! Eu, se puder, apareço.
«Foi um Novembro morno na última rua da cidade. Rua que acabava numa horta. E, mesmo que a horta fosse o fim da rua, a rua não tinha fim, porque à horta se seguia a praia, e à praia o mar.»
«Os gritos tinham-se-lhe tornado indistintos, ecos ao longe, das cacetadas e dos pontapés — já só a espaços sentia um relâmpago de dor. Desorientado. O quente da urina a escorrer pelas pernas. Ficou-lhe a impressão de um voo lento quando o empurraram contra a mesa e caiu nela de borco.»